sexta-feira, 30 de março de 2012

Segue-se na Germânia



Assim que eu me recuperar dessa semana Leipzig-Weimar-Hamburg, prometo dar notícias. Meu primeiro post vai ser "as mentiras que os alemães contam". Mas calma, não vai ser beeeeeem isso aí que vocês acabaram de inventar na cabeça de vocês, gente :P

domingo, 18 de março de 2012

E o trabalho como tá?


De cada dez pessoas que falam comigo, 15 perguntam: e o trabalho no Tagesspiegel como tá? Tá bem, gente. Tá muito bem. Comecei no online no dia primeiro de março e a coisa vai indo super bem. Aprendi a mexer no sistema em meia hora e já sai publicando matéria. Na verdade, o que eu menos faço é publicar coisas de agência. Eles têm uma postura de investir muito em histórias locais e, como eu não sou bem uma repórter como qualquer outra, porque né não tenho alemão como primeira língua, eles me deixam livre para gastar meu tempo na redação como eu achar mais interessante. E quando a coisa aperta, aí eu sempre dou uma mão.

Tagesspiegel, guten Morgen
O que eu faço então? Me divido entre catar pautas relacionadas ao Brasil que sejam interessantes para eles e incomodar os editores em Porto Alegre com sugestões de pautas daqui. Óbvio que para escrever um texto em alemão eu levo vinte vezes mais tempo que eu levo em português, mas a coisa tá se desenvolvendo. Difícil tem sido me adaptar às matérias do impresso: elas são enormes. A primeira teve 5 mil caracteres a próxima vai ter 8 mil. Depois que eu termino essas matérias, tenho a impressão que meu cérebro está derretido, porque o esforço mental de escrever rápido e em alemão é grande. Mas é a vida né, no pain, no gain, amiguinhos. Antes que alguém pergunte, é claro que sempre alguém dá aquela lidinha básica e me ajuda a "traduzir" algumas das coisas para o  alemão "jornalístico". Então, todo esse esforço mental está valendo muito a pena, mesmo que de vez em quando eu já ande colocando as palavras em português em lugares estranhos nas frases (desculpem!).


Paranóia: tem que dar o "bip"  com o crachá em todas as portas que levam de uma área do jornal pra outra e no elevador
No online, são cerca de 12 pessoas exclusivas para o site. Engraçado é que eu entrei no jornal exatamente no meio do processo de fusão entre online e offline. Eles estão começando a passar a responsabilidade de colocar as matérias no impresso no ar para o próprio repórter. No meu primeiro dia, vi um jornalista que devia ter seus 60 e vários falando com o editor. Ele tinha deixado o texto dele do jornal do dia seguinte já pronto para publicar e cheio de links antes mesmo de sair e tava todo orgulhoso. Apesar de ser um site, o ritmo é completamente diferente do que eu estava acostumada. Comparado ao que eu conheço, o pessoal aqui trabalha sem absolutamente nenhuma pressa.

Óbvio que eles têm seus momentos em que querem as coisas mais rápido, mas mesmo nas horas de maior stress o ritmo ainda é bem menos acelerado. Jamais alguém do online vai publicar uma matéria sem todos os recursos disponíveis ali: matérias relacionadas, galeria de fotos (quando tem), links no texto. Para eles, tudo isso é ultra importante e simplesmente TODOS os jornalistas fazem isso. Até os do offline. Por volta das 20h, chega a primeira edição do jornal na redação. O horário que tem mais movimento é pelas 10h. À noite, não tem muita gente, nem no site. Eles investem mais na manhã que é o horário de maior audiência. Pra ter muita gente no site à noite, só se tiver algum evento importante. E ah, eles não têm madrugueiro no site.

Já aprendi que reclamar do sistema usado seja lá onde você trabalha é uma coisa universal. Faz parte dos jornalistas, assim como reclamar faz parte do serumanis. Confesso, entretanto, que o povo aqui reclama de barriga cheia. Precisei de trinta minutinhos para aprender a usar o sistema de publicação, corte de fotos e montagem de galeria (não sei como funciona com a capa ainda). Desde então, nunca mais precisei ajuda de ninguém para nada técnico. Além disso, todos os computadores têm um pdf com um manual detalhado de como o sistema funciona. Tenho minhas dúvidas se o sistema é o ideal em termos de eficiência, mas em termos de usabilidade, é o mais amigável e intuitivo que eu já usei. Só que né, como nem tudo é uma festa, apesar de simples de usar, ele é meio lento.

Calma, gente, não é cerveja! É água com gás ou sem na "cozinha" da redação

A redação em si também é bem diferente. Nada de muita falaçada, nada de muita gritaria, o pessoal aqui presa muito por poder trabalhar em silêncio e concentrado. Um colega aqui do jornal esteve no Globo com o mesmo programa. Ele disse que não sabe como a gente trabalha com tanto barulho, tanto movimento. Confesso que, na verdade, esse silêncio me incomoda um pouco bastante, mas estou me acostumando. Sou uma  moça versátil.

No meu andar, fica a redação online, a política e vários dos chefões. Esporte e cultura, por exemplo, ficam no segundo andar em salas separadas. Em cada andar, tem uma cozinha com máquina de café, micro ondas, água quente e essa "torre" aí em cima com as torneirinhas. Mas calma aí, das torneirinhas sai água com gás ou sem. Na caixa ali do lado, geralmente fica uma porção de chocolates, balas e outras guloseimas. Quem quiser algo, pega e deixa o valor correspondente no cofrinho da caixa. Sem nenhuma Lara sorridente pra te dar bom dia...

Ai se eu te pego, famosa no Brasil e no mundo :P
Para ler as minhas matérias publicadas em alemão, é só clicar aqui.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Dica para os fortes: onde cortar o cabelo

Na primeira vez que vim para Alemanha passei dez, isso mesmo, DEZ meses sem cortar o cabelo. Tudo bem. Eu tinha 17 anos e com 17 anos a gente acaba se preocupando mais com "o que vao pensar do seu cabelo", mas também há de se levar em conta que meu cabeleireiro levou 21 anos para me convencer que cabelo comprido não era bem a minha praia. Mas bem. Passada essa fase xiita. Sempre que venho para a Alemanha, corto o cabelo. Ao contrário do que todo mundo pensa, aqui pago bem menos do que no Brasil.


Acho engraçado, minha professora de alemão, por exemplo, sempre diz que "reconhece europeus pelo cabelo". Concordo com isso, mas não no mesmo sentido. Ela, apesar de ter nascido na Alemanha, fala mais dos cabelos deles no sentido de serem hmmm meio sujos mesmo. Eu falo porque os cortes são, assim, na maioria das vezes, mais arrojados e/ou ousados que a maioria dos nossos. Mas, na real, isso é outra discussão. Então voltemos ao ponto.


Obviamente aqui não tenho o mesmo serviço personalizado e ultra vip que meu cabeleireiro em Porto Alegre me dá  (desculpa aí, mas na minha última visita no salão rolou espumante e todo um paparico porque eu vinha pra Alemanha. Um beijo. Eduardo!), mas consigo cortes de cabelo decentes por dez euros. Sim, dez euros. Normalmente, corto num salão ali na Grünbergerstrasse, bem na frente da Boxhagenerplatz (onde tem um mercado de pulgas bem legal nos domingos). Nesse salão, é moleza, tem até uma moça que fala português e que corta super bem.

Maaaas, como neste verão, resolvi fazer algo difereeeeente. Em Kreuzberg, na Zossenerstr, tem a Art Cut. Nos fins de semana, o lugar fica lotado de gente e tem fila de espera. Mas hoje, numa quarta, em menos de 10 minutos eu fui atendida. São dez eurinhos para lavar e cortar o cabelo (no salão que eu ia antes era pra cortar com o cabelo seco, o que eu acho super ok). Mas na Art Cut, secar é uma coisa que você faz sozinho num cantinho com mousse, gel, secador e outros apetrechos.

De qualquer jeito, as moças falam inglês e são super atenciosas. Meu corte fez com que meus colegas de apartamento passassem a me chamar de AMÉLIE, mas isso é uma questão de gosto. Logo, não se discute. Em todo o caso, se você precisar (ou quiser) experimentar um corte de cabelo made in Deutschland, esses dois lugares, eu super indico, mas asssim, leve um pouco de ousadia (afinal de contas você, tá longe e se ficar "ruim" ninguém vai ver, mesmo)  :)


Como chegar:
Art Cut
Zossenerstr. 15

U Gneinernaustr.

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segunda-feira, 12 de março de 2012

Segunda é dia de... Guggenheim


No coração da zona turística de Berlim fica o museu Guggenheim, sim, aquele mesmo que tem em Nova York, Bilbao, Veneza e Abu Dhabi. Se você for caminhando da Alexanderplatz até o portão de Brandemburgo, no meio do caminho, depois da ópera, lá vai estar esse prédio aí da foto. Em comparação com os outros Guggenheim espalhados pelo mundo, o prédio em si nem tem nada assim de tão "uau, nossa", mas acho que não combinaria colocar nada muito ousado ali no meio da Unter den Linden (ou combinaria? digam aí arquitetos que me visitam ;) ).

De qualquer jeito, o museu é um ótimo passeio pra quem curte arte moderna e contemporânea. A entrada custa quatro euros pro público normal e três para quem tem direito a desconto. Todos os dias às 18h começa uma visita guiada grátis. Na segundas, além de ser de graça pra todo mundo, tem o "I Like Mondays Lectures". Pessoas com camisetas com esses dizeres estão pelo museu das 11h às 20h completamente disponíveis para fazer um tour "curtinho" na exposição é só falar com um deles. Outro projeto bacana deles são as "Lunch Lectures". Se você só tiver o horário do almoço, nove euros e fome de comida e arte é só aparecer lá nas quartas-feiras que depois do passeio a comida vai estar te esperando no restaurante.

Ao contrário de boa parte dos museus na Europa, o Guggenheim é bem pequeninho. Por isso, as exposições mudam com uma certa frequência. Até abril dá pra ver a "Found in Translation". A exposição traz o trabalho de nove artistas e fala de globalização e o tão sonhado "fim das fronteiras"(aham) e de como tudo isso ainda pode e esbarra na linguagem. Bem legal. Dá pra ler mais aqui ó. Segunda que vem tô lá de novo! (óbvio que a gente chegou quase na hora de fechar hehe)



Como chegar:
Unter den Linden 13/15
Metrô: U Stadtmitte ou U Französische Straße


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terça-feira, 6 de março de 2012

Fuchs und Elster: para sair longe dos hipsters


Sem querer querendo e mesmo doente fui parar no Fuchs und Elster na noite de sexta-feira. Estava voltando pra casa já quando, num acaso gigante, encontrei no metrô um amigo grego que morou em Porto Alegre. Ele estava indo pro bar/boate que fica aqui em Neuköln, do ladinho da minha casa. Então, como o lugar era perto e a coincidência foi muita, acabei indo. 

Achei meio estranho eles quererem entrar em um lugar completamente vazio, mas depois de passar pelo papel de parede kitsch da sala cheia de cadeiras levantadas (durante o dia funciona ali um dos muitos cafés bacanas do bairro) e chegar na escadinha escondida no fundo da sala, entendi. No porão do bar, funciona uma boate. Catando o endereço deles na internet, descobri que o Guardian recomendou o Fuchs und Elster como um dos 10 melhores lugares para sair em Berlim. 



Pois então, eu não sei se colocaria na minha lista dos 10 mais, mas adorei. Só não é um lugar muito recomendado pra claustrofóbicos: é um porão, né. O pé direito é BEM baixo e a pista fica lotada. A programação é quase sempre no estilo da última sexta: funky-boogie-anos-70-dá-vontade-de-pedir-toca-tim-maia-racional. Gostei bastante, não tinha aquele povo hypado jurando escorado nas paredes. Era todo mundo animado dançando na pista.

Quem gostar muito do lugar pode até virar "membro", com isso, a criatura ganha uma carteirinha de sócio e sempre paga menos para entrar.


Como chegar:
Weserstrasse 207
U Hermannplatz

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segunda-feira, 5 de março de 2012

Para comer até cansar: Baraka


O Baraka foi uma das ótemas recomendações que meu amigo de Bremen, o Geerd, me passou para comer em Kreuzberg. Nesse restaurante egípcio-marroquino dá para comer bem sem gastar uma fortuna. Na entrada, eles têm uma área "lanchonete" que vende Döner Kebab, falafel e outras dessas delicinhas do mundo árabe. Mais pra dentro o restaurante é enorme e serve uns pratos bem elaborados. Tem opções para vegetarianos com carne. Ou seja, dá pra agradar todo mundo.

Eu adoro a sopa de lentilha com umas gotinhas de limão. Nham nham. Na sexta, fui jantar lá com as meninas do IJP. Pedimos um "mix" um prato monstruoso pra três pessoas com um pouquinho de tudo que eles servem no restaurante: couscous, hallumi, falafel, vagem temperada, salada, tahine, arroz aromático... Tem uma porção de coisas ali que eu nem fazia muita ideia do que era, mas não teve nada que eu achasse ruim hehehe. O prato para três pessoas custava 18 euros e sobrou uma quantidade absurda de comida. Ou seja, alimentava quatro numa boa. 

Pratos com "mix"

Além disso o ambiente é bem bacaninha, os garçons são simpáticos, multilíngues e atenciosos. Tem também um área bem grande com mesas no chão e almofadas (pra entrar nessa tem que tirar os sapatos). E dá pra ficar hoooooras depois da comida sentado ali jogando conversa fora. 


Como chegar:

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domingo, 4 de março de 2012

Domingo no Mauerpark


O Mauerpark (ou o Parque do Muro, em português) é um dos mais famosos de Berlim .Ele tem esse nome por um motivo meio óbvio, ficava na área do antigo muro. Na época, era nesse parque que ficava a fronteira entres os bairros de Wedding e Prenzlauerberg.  Lá tem um mercado de pulgas enorme todos os domingos.


Em domingos de sol como hoje, o parque fica lotado de gente que quer fazer compras, beber uma cerveja, praticar esportes ou cantar no karaokê. Sim, o Mauerpark é famoso pelo karaokê de domingo. A função toda geralmente acontece pelas 15h dos domingos. Dá pra ver como funciona e a programação aqui ó


Eu acabei saindo tardão de casa e perdi a cantoria no parque, mas nesses dois meses, vou ter que ir ver esse karaokê pelo menos uma vez. Faz parte do folclore. Mas ainda assim, com o dia frio e ensolarada, não deixei de dar uma voltinha por lá. Nos stands, dá pra encontrar coisas que vão de parafusos, óculos e roupas antigas, biciletas até poltronas vintage chiquetérrimas. Os preços variam e sempre rola dar aquela pechinchadinha. Numa das bancas hoje, eles berravam:  "TUUUUUUDO por um euro".

Além de toda a função de mercado de pulgas, no domingo, dá para comer em uma das diversas banquinhas da área de alimentação. Lá dá para experimentar qualquer uma das wurst (salsichas) alemãs: tem curry-, wiener-, brat-, inventeumnomeaquiwurst. Se salsicha não for sua praia não tem problema... tem sopa, döner, iogurte, cerveja, batata frita, se bobear daqui a pouco vai ter até uma baiana vendendo acarajé :D 



Como chegar:

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quinta-feira, 1 de março de 2012

Que diabos, afinal, estou fazendo aqui

Nosso amigo aquário no meio do hotel

Todo mundo já cansou de ouvir falar no bendito aquário no meio do hotel em que eu fiquei até esta quarta, mas ainda não expliquei que diabos estou fazendo aqui. Uma bolsa do Internationale Journalisten-Programme (IJP) me trouxe pra cá. Sabia dela desde que entrei na faculdade e a única coisa que faltava para me inscrever era a idade mínima. Então, completados os 25 anos, me inscrevi. Logo, não é de se espantar que eu seja a caçula do grupo de 11 jornalistas. Ficaremos aqui dois meses trabalhando em jornais, agências de notícia e tvs da Alemanha.

Diferente do que eu  entendi antes de vir pra cá, os 11 não são da América Latina (isso que dá ler só a versão em português da ficha de inscrição). No nosso grupo, estão também jornalistas alemães que em maio embarcam pro Brasil, Argentina, Chile e outros países para trabalhar por dois meses, do mesmo jeito que nós vamos fazer aqui. Ou seja, aquele monte de nome com ö ä ü nos participantes era por isso. 

Todos nós ficamos hospedados no hotel e nesses três dias tivemos seminários, apresentações, almoços, jantas, poucas horas de sono, muitas horas de conversa e até um banho de piscina no spa chiquíssimo do hotel. As palestras eram todas no prédio da Allianz (um dos patrocinadores do programa) ali de cara para o portão de Brandembugo.


Seminário na sede da Allianz


Nesses seminários os convidados falaram de temas que podem nos ajudar entender melhor e pensar em matérias para fazer daqui. Para ter um exemplo, veio economista, jornalista que trata do aumento dos grupos neofascistas em algumas regiões do país, cientista político, correspondente alemão na América Latina, correspondente latino na Alemanha. Super legal para dar um panorama do que a gente pode fazer/pesquisar quando estiver aqui. Mais interessante ainda é que o grupo é bem diverso com gente que trabalha com diferentes áreas do jornalismo. Todo mundo super faceiro com a oportunidade e meio apavorado por ter que escrever em alemão, português ou espanhol. 

Vista do prédio da Axel Springer Verlag
Além desses seminários, visitamos a editora Axel Springer, dona de jornais como o Bild (só o maior da Alemanha), die Zeit e mais um catatau de publicações importantes. Enquanto esperávamos o elevador no prédio, passou pela gente ninguém menos que o Mark Wahlberg. Todo mundo ficou "ó, olha ali". Ele é gato, mas bem baixinho, gente.

Teve ainda um passeio com uma guia pela cidade. Apesar de eu já ter vindo pra cá algumas em outras ocasiões e já ter feito o roteiro turístico umas cinco vezes, foi bem interessante. Até porque o que não falta aqui em Berlim é história pra contar. Em todo o caso, a dona "Rosa" (nossa guia) era uma figuraça daquelas sem muito filtro e que fala tudo que vem na cabeça. Deu pra rir bastante. Mas nessa rotina puxada eu acabei me dando meio mal. Não tá fazendo -20 graus como no meio de fevereiro, a temperatura tá entre 5 e 10C mas tem uma chuvinha chata e fina e bendito do vento. Assim, a esperta aqui já está doente e com dor na barriga de tanto tossir. Então, caso a coisa não melhore, ainda essa semana devo usar o seguro saúde internacional pela primeira vez na viiiida.

Até porque meu estágio no jornal Tagesspiegel começa nesta quinta e não dá pra chegar caidona. Estou ultra curiosa para ver como vai  ser e como vai funcionar tudo. Até agora, o editor só me disse que provavelmente vou trabalhar na redação online. Ah, sei também que o restaurante do jornal é bom, disse o colega que trabalha para a AFP daqui hihihi.

Nina, a organizadora da função toda

Jornalistas jornalando no hotel